Corvina
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- Categoria: cepas
Se você acha que não conhece essa uva, é bem provável que esteja enganado. Ela faz parte, por exemplo, dos famosos Valpolicella e também dos Bardolino.
Aliás, mas do que fazer parte, ela é a principal uva destes vinhos. E sua origem certamente está relacionada à produção vinícola de Verona. Os primeiros registros do seu cultivo são de 1824.
Corvina é uma uva de casca grossa, muito cultivada no Vêneto, norte da Itália. Seus bagos são ovais, de tamanho médio, azulados e escuros, e formam cachos médios e compactos, de formato piramidal.
O nome Corvina, inclusive, remete à cor escura de seus cachos, “escuros como as penas de um corvo”. Corvo, em italiano, diz-se corvino.
Essa é uma cepa que demora a brotar, e que também demora a amadurecer, mas as vinhas têm boa resistência ao frio do inverno, são vigorosas e apresentam produtividade constante, o que é muito positivo para o viticultor.
Também conhecida como Corvina Veronese, essa uva responde muito bem a processos de secagem antes da fermentação, que conferem ao vinho mais estrutura e complexidade aromática e gustativa. O estresse causado pela desidratação desenvolve, na Corvina, sabores e aromas únicos. Para conhecer esse efeito, procure por vinhos rotulados como Amarone della Valpolicella.
As parceiras mais frequentes da Corvina, em cortes, são Rondinella e Molinara. Mas a uva também está presente em vinhos varietais muito interessantes, cada vez mais populares. Se quiser ler a diferença entre vinho de corte e vinho varietal, clique aqui.
O vinho produzido pela Corvina é tânico, de cor profunda, elegante e bem estruturado, apresentando também um frescor acentuado. E os aromas mais frequentemente associados à Corvina são couro, chocolate, noz moscada, ervas, cerejas e amêndoas.
Nossa sugestão, para harmonizar um varietal de Corvina? Spaghetti aos frutos do mar, bons amigos, boa conversa.
E, se quiser saber mais sobre Valpolicella, clique aqui. Ou então, sobre Bardolino, aqui.
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